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A responsabilidade de manter elevados padrões éticos e profissionais no mercado da beleza e da estética

A beleza e a perfeição, são um paradigma que sempre foi apreciado. “A beleza abre portas, a beleza é poder e sempre foi”, como esclarece “Chiara Pussetti”. É verdade que os padrões de beleza êm evoluído ao longo do tempo e que há uma procura crescente de tecnologias, técnicas, produtos e serviços que possam resolver problemas estéticos e melhorar disfunções percetíveis. Esta evolução é influenciada por vários fatores, incluindo mudanças culturais, representação nos meios de comunicação social, ideais sociais e preferências individuais.

 A área da estética cresce, assim, exponencialmente, torna-se vital para o profissional de estética atualizar continuamente as suas competências e conhecimentos e fundamentalmente reconhecer quando as necessidades do cliente ultrapassam o âmbito dos seus conhecimentos e encaminhá-los para os profissionais adequados. O desenvolvimento da esteticista possibilita a criação de procedimentos e avaliação das condições dermatológicas e fisiológicas do cliente, o que lhe permite estabelecer estratégias de tratamento adequadas às condições apresentadas, elaborando soluções adequadas para aprimorar a aparência, qualidade de vida e bem-estar do cliente. Num primeiro contacto, a profissional de estética consegue identificar diversas patologias (exemplo: dermatites, micoses, alterações em nevos, etc.), e alertar o cliente para procurar um médico atempadamente.

A responsabilidade de manter elevados padrões éticos e profissionais no mercado da beleza e da estética

A ética e o profissionalismo são aspetos cruciais de qualquer profissão, incluindo os profissionais de estética. O profissional de estética, como em qualquer outra profissão, tem a responsabilidade de manter elevados padrões éticos e demonstrar profissionalismo na sua prática. Para esse efeito, deve seguir parâmetros de atuação, como:

  • Consentimento informado: O profissional de estética deve garantir que os seus pacientes compreendem totalmente os procedimentos, os riscos potenciais e os resultados esperados antes de obterem o seu consentimento informado. Deve fornecer informações exatas e completas, com um discurso claro e objetivo, para os clientes poderem tomar decisões bem esclarecidas.
  • Confidencialidade: O profissional de estética deve manter a confidencialidade dos pacientes, salvaguardando as suas informações pessoais, historial médico e detalhes do tratamento. Deve seguir as diretrizes legais e éticas para proteger a privacidade dos pacientes.

  • Competência e formação contínua: O profissional de estética deve atualizar continuamente as suas competências e conhecimentos mediante educação e formação contínua. Manter-se informado sobre as técnicas mais recentes, os protocolos de segurança e os avanços na área garante que prestam cuidados da mais elevada qualidade aos seus pacientes. A aprendizagem diminui o risco de intercorrências.
  • Segurança dos pacientes: O profissional de estética deve dar prioridade à segurança dos pacientes acima de tudo. Deve aderir às diretrizes estabelecidas, às melhores práticas e aos protocolos de segurança para minimizar os riscos associados aos procedimentos estéticos. Isto inclui técnicas de esterilização adequadas, medidas de controlo de infeções e a utilização de produtos e equipamento aprovados (manutenção periódica dos equipamentos).
  • Honestidade e integridade: O profissional de estética deve ser honesto e transparente na sua comunicação com os pacientes. Deve fornecer expectativas realistas relativamente aos resultados e discutir abertamente quaisquer limitações ou riscos potenciais associados aos procedimentos. Deve evitar fazer afirmações falsas ou exageradas para atrair os pacientes.
  • Marketing e publicidade éticos: o profissional de estética deve garantir que as suas práticas de marketing e publicidade são verdadeiras, exatas e não enganadoras. Deve abster-se de utilizar táticas manipuladoras ou de explorar as inseguranças dos pacientes para promover os seus serviços.
  • Respeito e empatia: O profissional de estética deve tratar os seus pacientes com respeito, dignidade e empatia. Deve ouvir as suas preocupações, responder às suas perguntas e fornecer apoio emocional quando necessário. É essencial construir uma relação de confiança e respeito com os pacientes.
  • Colaboração e encaminhamento: O profissional de estética deve trabalhar em colaboração com outros profissionais de saúde sempre que necessário. Deve encaminhar os doentes para especialistas ou prestadores de cuidados de saúde adequados se as necessidades de o paciente ultrapassarem o âmbito da sua prática.

Desenvolvimento profissional e avaliação pelos pares: O profissional de estética deve participar ativamente em organizações profissionais, conferências  e atividades revistas pelos pares. A participação no desenvolvimento profissional e na revisão pelos pares promove a responsabilização, a partilha de conhecimentos e o avanço da área. A mesma tecnologia pode ter resultados bem diferentes dependendo do profissional que a aplica. Não há segredo: quem consegue se destacar, tem valências e mais capacidade de criar protocolos e associações de sucesso nas técnicas; além de identificar possíveis fatores que podem comprometer os procedimentos. Aprender a avaliar o paciente corretamente, conhecer profundamente as terapias e os mecanismos de ação e as informações de configurações do aparelho fazem toda diferença no trabalho oferecido e o efeito disso pode ser visto através do reconhecimento dos clientes e do mercado.

É importante notar que, embora o desenvolvimento de tecnologias, técnicas, produtos e serviços na indústria da estética seja impulsionado pela evolução dos padrões de beleza, a escolha individual e a autoaceitação continuam a ser cruciais. É essencial fomentar um ambiente diversificado e inclusivo que promova a autoestima e a positividade corporal, permitindo que os indivíduos tomem decisões informadas relativamente a tratamentos estéticos com base nos seus próprios desejos e valores.

beleza e estética Kassanel
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